O Lula foi um grande erro. Quanto a Rosinha Garotinho, o governo dela é montado na manutenção da miséria com uma falsa política social. Converse com pessoas que vivem no RJ e principalmente com os servidores públicos. As escolas estão caindo aos pedaços, os hospitais mais parecem IMLs e a segurança pública faliu depois de ser completamente abandonada. Investe-se muito em propaganda (dinheiro que poderia ser revertido para os serviços públicos). As "dez mil obras" anunciadas não batem com os número levantado pelo Tribunal de Contas do próprio estado, sendo certo que a maioria está inacabada ou tem qualidade de quinta categoria. É um governo de demagogia e incompetência. Leia mais os jornais como a matéria abaixo:
"O governo Rosinha
As mulheres têm tido uma grande ascensão política no mundo atual, principalmente nos países desenvolvidos. Elas ocupam os mais diversos cargos, inclusive a de dirigentes, como Ângela Merkel, Michelle Bachelet e Ellen Johnson-Sirleaf, eleitas para governarem seus países. Já no Brasil, apesar da existência das cotas reservando um percentual de vagas nos partidos políticos para as mulheres, a presença delas na política ainda é tímida. Por isso, quando uma mulher ocupa um alto cargo, como no Rio de Janeiro ocorre com a governadora Rosinha Garotinho, surge uma grande expectativa dos que esperam por uma nova forma de administração e de realizações políticas. Contudo, a governadora do Estado do Rio chega ao fim de seu mandato sem que tenha ocupado efetivamente esse espaço renovador. De verdade ela não conseguiu se desvincular da figura de seu marido Anthony Garotinho, preferindo figurar como um clone de saia. O que o Brasil tem necessitado, nos últimos anos, são de políticos que privilegiem verdadeiramente o desenvolvimento social, com investimentos maciços em educação, saúde, habitação e saneamento. No Estado do Rio, no entanto, colocou-se em prática uma política de total assistencialismo (importante em termos emergenciais), em detrimento a medidas efetivas de avanço político e social. A senhora governadora, não conseguiu fazer aflorar a sua personalidade, preferindo ocupar um lugar secundário no cenário nacional, como se tivesse sido eleita para fazer brilhar o seu marido. Colocou-o à frente do comando da Secretaria de Segurança e apesar dos plenos poderes, Anthony Garotinho não conseguiu dar a área os avanços necessários para um verdadeiro combate à violência, a partir da valorização do policial civil e militar. Como secretário de Governo, Garotinho não conseguiu a articulação necessária com o servidor público, que enfrenta um grande desgaste e desvalorização salarial. Da mesma forma, a propaganda oficial fala em 10 mil obras, mas não leva em conta o caos da educação, no qual o programa Nova Escola é o símbolo de tantos disparates que vem sendo cometido na educação pública nos últimos anos. Na área de geração de empregos, o Estado do Rio figura entre os últimos colocados em número de concursos públicos, com a máquina administrativa sendo sucateada pelo grande número de terceirizados e temporários em vários setores, inclusive na saúde e na educação. O clientelismo campeia por meio de programas como os do soldado da Paz, entre outros, nos quais o recrutamento de pessoal é feito de forma pouco transparente. Até mesmo a área da Arrecadação encontra-se fragilizada, com um concurso para fiscal da Receita tendo sido anunciado pela governadora no auge do escândalo do Propinoduto, sem que nunca tenha saído do papel. Como religiosa, a governadora preferiu um lugar de submissão ao modelo político de seu marido. Fosse mais ousada e teria procurado um vôo próprio. Muitas mulheres que entraram para a política o fizeram, permitindo o aperfeiçoamento do modelo que herdaram. É evidente que muitas realizações foram feitas pelo governo Rosinha Garotinho. Contudo, nas questões básicas (saúde, educação, habitação e demais setores sociais) deixou muito a desejar. A mulher na política precisa ter a sensibilidade para dar o seu toque pessoal, rompendo com a total ineficácia dos governantes masculinos, geralmente insensíveis para as grandes questões sociais. Nesse aspecto, o governo Rosinha fracassou.”
Coluna Bastidores da Folha Dirigida On-line – 07/03/2006 (www.folhadirigida.com.br)."
Matéria O Globo de 20/06/06
http://oglobo.globo.com/jornal/rio/284336162.asp
"...considerando a tropa da PM, da Polícia Civil e o Corpo de
Bombeiros, os dados revelam um investimento médio de R$ 1,86 por
homem no período. Por mês a conta é mais assustadora ainda : o
investimento em cada servidor não passa de R$ 0,55. O levantamento
informa ainda que este ano não foi feito qualquer empenho para a
melhoria das atividades ligadas à inteligência policial."
E Viva o governo do Rio !!