Questão:
O que e Comunismo?
2006-06-22 08:43:25 UTC
O que e Comunismo?
Oito respostas:
2006-06-22 08:54:48 UTC
O Comunismo é um sistema econômico que nega a propriedade privada dos meios de produção. Num sistema comunista os meios de produção são socializados, ou seja, a produção da sociedade é propriedade da mesma.



No seu uso mais comum, o termo comunismo refere-se à obra e às idéias de Karl Marx e, posteriormente, a diversos outros teóricos, notavelmente Friedrich Engels, Rosa Luxemburgo, Vladimir Lenin,entre outros. Uma das principais obras fundadoras desta corrente política é "O Manifesto do Partido Comunista" de Marx e Engels.



A principal característica do modelo de sociedade comunal proposto nas obras de Marx e Engels é a da abolição da propriedade privada, e a consequente orientação da economia de forma planeada, embora algumas vertentes do socialismo e do comunismo, identificadas como anarquistas, defendam um socialismo baseado na abolição do estado. Tornam-se mais visíveis as diferenças entre estes grupos quando se sabe que a primeira Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) terminou como resultado da cisão entre Marxistas (que acreditavam na necessidade de tomar o poder do Estado para realizar a Revolução) e Bakuninistas (que acreditavam que não haveria Revolução a menos que o Estado fosse abolido em simultaneo com o capitalismo).



A teoria que dá base à construção do comunismo tem como ponto de partida a sociedade capitalista, onde, de acordo com a ideologia comunista, impera a propriedade privada dos meios de produção, e imprime a todas as esferas da vida a marca do individualismo e da extração da mais-valia, sendo esta a fonte maior da exploração dos trabalhadores pela classe dominante e a conseqüente desigualdade de classes, na concepção marxista. Marx considerava que somente o proletariado, denominação para os trabalhadores que produzem mais-valia, principalmente os da grande indústria, poderia, por uma luta política consciente e consequente de seu papel, derrubar o capitalismo, não para constituir um Estado para si, mas para acabar com as classes sociais e derrubar o Estado como instrumento político de existência das classes.



A palavra comunismo apareceu pela primeira vez na imprensa em 1827, quando Robert Owen se referiu a socialistas e comunistas. Segundo ele, estes consideravam o capital comum mais benéfico do que o capital privado. As palavras socialismo e comunismo foram usadas como sinônimos durante todo o século XIX. A definição do termo comunismo é dada após a Revolução russa, no início do século XX, pois Vladimir Lenin entendia que o termo socialismo já estava desgastado e deturpado. Por sua teoria, o comunismo só seria atingido depois de uma fase de transição pelo socialismo, onde haveria ainda uma hierarquia de governo.



Correntes comunistas

O movimento comunista, a partir do início do século XX, passou a se dividir em diversas correntes. Inicialmente, o surgimento do chamado revisionismo, também chamado reformismo,proposto por Bernstein, que considerava que o aburguesamento da classe operária tornava a possibilidade de uma revolução socialista quase nula e que o socialismo deveria adaptar-se à esta realidade lutando não pelo socialismo, mas pela reforma do capitalismo em bases puramente éticas. Inicialmente rejeitada pelo movimento socialiata, que então recebia o nome geral de social-democracia, o reformismo acabou consolidando-se como prática política geral dos partidos socialistas de massa após a Primeira Guerra Mundial, quando o assentimento dos partidos socialistas da Alemanha, França e Itália em votar a favor dos créditos de guerra nos seus parlamentos revelou sua aceitação geral da legalidade burguesa e sua recusa do "derrotismo revolucionário" (isto é, a busca da revolução socialista mesmo em detrimento dos interesses do Estado Nacional) praticada pelos bolcheviques de Lenin. Na esteira da Revolução Russa, criar-se-ia uma divisão entre a Extrema Esquerda do movimento socialista, liderada por Lenin, que promoveria o retorno da expressão "comunismo", adotada por Marx para definir-se a si mesma, distinguindo-se das correntes socialistas reformistas, que retiveram o nome de social-democracia. Os comu nistas, no entanto, logo se viram diante de uma nova divisão: por um lado, os comunistas de partido - os adeptos das teses de Lênin de que o partido de vanguarda seria um instrumento necessário para a revolução comunista - e, por, outro, os comunistas de conselhos, que consideravam os conselhos operários ou "sovietes" como a forma de organização revolucionária dos trabalhadores. Esta divisão seria seguida por várias outras divisões, principalmente dentro da corrente hegemônica, o comunismo de partido - também chamado bolchevismo, leninismo ou marxismo-leninismo, criando diversas tendências, como o maoísmo, o stalinismo, o trotskismo, entre outras. Esta divisão dentro da própria teoria acabaria por minar muitas das iniciativas do Comunismo e causar várias lutas ideológicas internas.



Teorias do Comunismo

O comunismo desenvolveu-se a partir dos escritos de Robert Owen, Charles Fourier e Saint-Simon. Robert Owen foi o primeiro autor a considerar que o valor de uma mercadoria deve ser medido pelo trabalho a ela incorporado, e não pelo valor em dinheiro que lhe é atribuído. Charles Fourier foi o primeiro a defender a abolição do capitalismo e sua substituição por uma sociedade baseada no comunismo. E o Conde de Saint-Simon defendeu que a nova sociedade deveria ser planejada para atender o bem-estar dos pobres. Todos estes autores, entretanto, propunham a mudança social através da criação de comunidades rurais auto-suficientes por voluntários. Estes autores não consideraram que a sociedade estaria dividida em classes sociais com interesses antagônicos.



Em 1840, Pierre-Joseph Proudhon publica seu livro O Que é a Propriedade?, onde, baseando-se em informações históricas, jurídicas e econômicas, procura demonstrar que toda a propriedade tem em sua raiz um ato de roubo. Proudhon ataca o conceito de renda, o qual compreende como sendo o direito de exigir algo a troco de nada. E pela primeira vez, identifica uma parcela da população como produtores de riqueza (os trabalhadores) e uma outra como os usurpadores dessa riqueza (os proprietários). Conclui que a propriedade é impossível, e só pode existir como uma ficção jurídica imposta pela força, através do Estado. Proudhon então conclui que os cidadãos só estarão livres da imposição da propriedade numa sociedade onde o Estado não exista, e se assume anarquista. Renan Diferente de seus precursores, Proudhon desprezou a religião e procurou basear sua análise econômica apenas em fatos e lógica. E acreditou que a mudança através da violência representaria apenas uma mudança de governo, nada modificando nas relações sociais. Estas, portanto teriam que ser reformadas gradativamente, pelos próprios cidadãos. Além disso, identificou parte do mecanismo pelo qual as contradições do capitalismo se intensificavam. Em Sistema de Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria (1846), Proudhon afirma que depois de ter provocado o consumo de mercadorias pela abundância de produtos, a sociedade estimula a escassez pelo baixo nível dos salários, uma idéia que se popularizaria com o nome de "crise de superprodução-subconsumo".



Karl Marx foi o responsável pela análise econômica e histórica mais detalhada da evolução das relações econômicas entre as classes sociais. Marx procurou demonstrar a dinâmica econômica que levou a sociedade, partindo do comunismo primitivo, até a concentração cada vez mais acentuada do capital e o aparecimento da classe operária. Esta, ao mesmo tempo seria filha do capitalismo, e a fonte de sua futura ruína. Marx se diferenciou dos seus precursores por explicar a evolução da sociedade em termos puramente econômicos, e se referir à acumulação do capital através da mais-valia de forma mais clara que seus antecessores.



Marx considerava, ao contrário de muitos dos seus contemporâneos e de muitos críticos actuais, o comunismo um "movimento real" e não um "ideal" ou "modelo de sociedade" produzido por intelectuais. Este movimento real, para Marx, se manifestava no movimento operário. Inicialmente ele propôs que a classe operária fizesse um processo de estatização dos meios de produção ao derrubar o poder da burguesia, para depois haver a supressão total do Estado. Após a experiência da Comuna de Paris, ele revê esta posição e passa a defender a abolição do Estado e o "autogoverno dos produtores associados". No entanto, também diferentemente dos outros autores, Marx acreditava que a sociedade era regida por leis econômicas que eram alheias à vontade humana. Para ele, tanto as mudanças passadas, quanto a Revolução socialista que poria fim ao capitalismo, eram necessidades históricas que fatalmente aconteceriam.



Após ter travado contato com Proudhon e descrito sua obra de forma lisonjeira em A Sagrada Família (1845), Marx passa a criticá-lo em Miséria da Filosofia (1847). O embate se intensifica na AIT contra Bakunin, outro anarquista, e leva a associação ao seu fim. O principal ponto de discordância era que, para Proudhon e Bakunin, a Revolução só seria possível com a abolição imediata do Estado. Já Marx acreditava que o Estado poderia ser instrumental no processo revolucionário. Os anarquistas também rejeitavam a autoridade, e Marx não. Após o fim da AIT, os adeptos de Proudhon e Bakunin passam a se chamar comunistas libertários para se diferenciar dos marxistas, que permanecem usando a denominação de comunistas. A partir daí, essas duas correntes do comunismo se separaram e seguiram trajetórias independentes.



Depois de Marx, surgiram duas concepções diferenciadas de comunismo:



A concepção bolchevista ou leninista (nas suas diversas corrrentes) que compreendia que o comunismo fosse precedido por um período de transição chamado socialismo, no qual haveria a estatização dos meios de produção, permaneceria existindo a lei do valor e o uso do dinheiro, entre outras características do capitalismo. Este período de transição desembocaria, pelos menos teoricamente, na extinção gradual do Estado e das demais característica do capitalismo, constituindo assim o comunismo. As obras que desenvolvem esta tese são os escritos de Lênin após a revolução bolchevique, o livro de Joseph Stálin "Problemas Econômicos na União Soviética" e em vários escritos posteriores dos seguidores desta corrente, tanto na Rússia quanto no resto do mundo.



A concepção conselhista, por sua vez, retomava Marx e concebia o comunismo como um modo de produção que substituia o capitalismo, abolindo o Estado, a lei do valor, etc., imediatamente, através da autogestão dos conselhos operários. Assim, esta corrente questionava a idéia de um período de transição, colocando-a como sendo contra-revolucionária e produto de um projeto semi-burguês no interior do movimento operário. As principais obras que expressam este ponto de vista são: "Princípios Fundamentais do Modo de Produção e Distribuição Comunista", do Grupo Comunista Internacionalista da Holanda e "Os Conselhos Operários" de Anton Pannekoek, e vários outras obras posteriores que desenvolveram estas teses até os dias de hoje, assumindo o nome contemporâneo de autogestão.



"Comunismo" na URSS e no mundo

Liderados por Vladimir Lenin e Leon Trotski, os revolucionários russos valeram-se da experiência revolucionária de operários, soldados e camponeses para por o controle do Estado nas mãos do proletariado (ditadura do proletariado), visando desenvolver as forças produtivas da Rússia e a difusão da revolução em outros países.



Ainda durante os seus últimos anos de vida, Lenin empreendeu uma vigorosa luta contra a burocratização do Partido e a concrentação de poder nas mãos de Stalin, sugerindo que Trotski, "o mais capaz do Comitê Central", assumisse o comando do partido. Além de ter exercido papel decisivo como reorganizador do Exército Vermelho, a teoria de Trotski, chamada de "Revolução Permanente", havia se provado correta e assumida por Lenin em suas Teses de Abril - quando admitiu que a revolução russa colocaria em curso o transcrescimento ininterrupto entre revolução burguesa (fevereiro) e proletária (outubro).Após a morte de Lenin, seguiu-se um período de conflitos, tendo como pano de fundo interno as disputas sobre a coletivização da agricultura e a burocratização do aparato partidário, Stálin deu um golpe contra Trotski e a velha guarda bolchevique, mandando para a cadeia, para o exílio ou para a morte centenas de milhares de comunistas e anarquistas russos. Leon Trotski, expulso, permaneceu lutando pelo comunismo e construio um novo reagrupamento internacionalista, a IV Internacional, que foi o bastião do marxismo-revolucionário nos negros anos do stalinismo. Trotski foi assassinado, na Cidade do México por Ramon Mercader, agente da polícia secreta de Stalin (GPU, depois KGB). Após a Segunda Guerra Mundial, em que a Alemanha nazista foi derrotada pelas forças aliadas, com predominância da União Soviética, iniciou-se uma fase de revisão dos fundamentos do stalinismo, o que resultou, nos anos 90, no desmonte do Estado Soviético que foram então conhecidos como "glasnost" e "perestroika". Para alguns, isto significou uma volta ao capitalismo e uma reaproximação à política dos Estados Unidos, enquanto que, para outros que qualificavam a sociedade russa como um capitalismo de estado, tratava-se de uma volta ao capitalismo privado.



Críticas ao comunismo aplicado na URSS

Muitas são também as críticas tecidas a este regime, mais do que à filosofia que precedeu a sua implantação.



Uma das críticas mais violentas é a que se encontra patente em "O livro negro do comunismo", onde se alude aos abusos praticados nos goulags. Os goulags eram promovidos, perante a opinião pública nacional e internacional, como campos de trabalho comunitário em prol da sociedade, destinados a retratar criminosos. Na realidade, os goulags eram campos de trabalho próximos da escravatura, para muitos intelectuais opositores e traidores do regime, cujas condições de chegada foram descritas e comparadas, por muitos dos seus sobreviventes, às de deportação para campos de extermínio. Os goulags descritos como mais desumanos encontravam-se na região da Sibéria.



Para além dos goulags, muitos dos regimes comunistas são acusados de ditatoriais, promotores da figura do seu líder, centrados na promoção de uma auto-imagem deturpada e parcial dos acontecimentos, nomeadamente através do estabelecimento da censura e na repressão das liberdades individuais. Na verdade, o assassinato de Trotski, após a sua expulsão do país, é apenas um pequeno exemplo.



A queda do muro de Berlim

Após a queda do muro de Berlim, o comunismo foi considerado morto por vários pensadores, intelectuais e pela mídia. O marxismo manteve-se sob outras formas, como na China, com Mao Tsé-Tung, em Cuba, com Fidel Castro e, mais duramente, na Coreia do Norte, com Kim II Sung e o seu filho Kim Jong II. Segundo alguns pensadores, mais como uma referência filosófica e política geradora de alguma polémica do que propriamente um ente político de largo espectro, pois ter-se-ia limitado ao nível de Governo, deixando o povo com relativa liberdade de acordo com cada norma vigente no respectivo país. O marxismo mantém-se, contudo, como uma referência filosófica e política, (polémica, é certo), que não deve ser desprezada no contexto da globalização. Os seguidores desta doutrina política defrontam-se, entretanto, com as novas realidades históricas que têm originado movimentos renovadores que pretendem repensá-la. O projeto de instauração de uma sociedade comunista ainda é defendido por diversas correntes e pensadores, alguns mantendo a concepção que inspirou a Revolução Bolchevique, o leninismo (para quem as "renovações" são apenas sinal de subjugação ao capitalismo), e outros, fazendo revisão ou aderindo às correntes comunistas anti-leninistas. O socialismo continuou de outra maneira em diversos países do mundo.



Comunismo versus anarquismo

Os movimentos anarquista e marxista surgiram e ganharam forte atuação no século XIX, em meio aos efeitos sociais da Revolução Industrial. Foram ambos contestadores da ordem liberal burguesa e do Estado garantidor das condições trabalhistas da época, coincidindo, também, quanto ao ideal comunista: o fim das divisões de classes, da exploração e até mesmo do Estado.



A despeito dessas semelhanças (de origem, alguns alvos de atuação e objetivos finais), divergiam quanto ao caminho a ser seguido para alcançar a utopia comunista. Para os marxistas, deveria haver uma fase intermediária socialista — a ditadura do proletariado —, um Estado revolucionário que construiria as condições viabilizadoras do comunismo, tais como lidar com os movimentos contra-revolucionários que viessem a surgir na transição. Os anarquistas, ao contrário, pensavam construir o comunismo imediatamente, erradicando não apenas as classes, as instituições e as tradições, mas sobretudo o Estado.



Na segunda metade do século XIX, durante o século XX, e ainda no século XXI as diferenças prevaleceram sobre as semelhanças, promovendo entre os dois movimentos socialistas uma convivência de choques e divergências, nas suas lutas contra a ordem estabelecida.
manuelsanchezf2005
2006-06-22 08:53:09 UTC
Comunismo é ausência de governo, ausência de classes sociais. Vem após o socialismo, que é a situação sem classes sociais mas ainda com governo. Acracia é comunismo.
carioquinhasr
2006-06-22 10:05:38 UTC
é o sistema econômico e político que só admite a propriedade estatal dos meios de produção(terrs,fabricas,minas e etc..) e das mercadorias produzidas,tanto materiais como espirituais
fabiortsf
2017-01-07 12:31:14 UTC
Leia o livro "Não Sr. Comuna" lá tem tudo que vc precisa saber para não ser um imbecil.
Maria Neila
2016-03-16 07:48:48 UTC
O comunismo é muito parecido com o socialismo, porém, não necessita da existência de um ESTADO para controlar e impedir a entrada do capitalismo........... ok!
monicaribers
2006-06-22 09:34:46 UTC
É UMA A teoria que dá base à construção do comunismo tem como ponto de partida a sociedade capitalista, onde, de acordo com a ideologia comunista, impera a propriedade privada dos meios de produção, e imprime a todas as esferas da vida a marca do individualismo e da extração da mais-valia, sendo esta a fonte maior da exploração dos trabalhadores pela classe dominante e a conseqüente desigualdade de classes, na concepção marxista. Marx considerava que somente o proletariado, denominação para os trabalhadores que produzem mais-valia, principalmente os da grande indústria, poderia, por uma luta política consciente e consequente de seu papel, derrubar o capitalismo, não para constituir um Estado para si, mas para acabar com as classes sociais e derrubar o Estado como instrumento político de existência das classes.



É UMA VERTENTE DO SOCIALISMO.
2006-06-22 09:13:27 UTC
O Comunismo é um sistema econômico que nega a propriedade privada dos meios de produção. Num sistema comunista os meios de produção são socializados, ou seja, a produção da sociedade é propriedade da mesma.

Fica difícil determinar uma data exata, da origem do comunismo, pois o estudo antropológico mostrou que esse tipo de comunidade já existia desde os tempos mais remotos. Porém, o comunismo ficou mais caracterizado e conscientizado depois de 1840. O termo comunismo começa a aparecer nas sociedades revolucionárias de Paris, substituindo outros tipos de comunidades.



O conceito de comunismo propriamente, define-se como uma forma de regime social onde existe uma igual distribuição de riqueza e a propriedade comum de todos os bens. As desigualdades sociais já levavam filósofos a pensar numa sociedade ideal, que tivesse igualdade de direitos.



Segundo Karl Marx (1818-1883), o objetivo do comunismo é o domínio do proletariado, perante o declínio da burguesia, acabando assim com a diferença (confronto) de classes.



O comunismo se baseia numa sociedade sem classes, onde todos têm os mesmos direitos, os mesmos ganhos e gastos.



Entre os países que adotaram o regime comunista, podemos citar a U.R.S.S., a China, Cuba e Alemanha Oriental.



No Brasil, o Partido Comunista dos 40 anos que existiu, pelo menos 35 foi ilegal, o que tornou extremamente difícil sua documentação. Esse partido foi fundado no congresso que realizou nos dias 25, 26 e 27 de março de 1922, porém, três meses depois não era mais considerado legal. O "Manifesto Comunista" foi publicado em livro no Brasil, em 1924. Entre 1917 e 1920 o movimento sofreu grande influência da Revolução de Outubro
2006-06-22 09:16:42 UTC
Todo livro de História fala disso, é só ler.


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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